23.12.08
Muito interessante...
Acabei de ver no Esteticar, do meu colega Lhales Topes...
confesso que fiquei na dúvida, mas se você responder
direitinho o gênio realmente adivinha em quem você tá pensando...
Só é todo em inglês! Mas vale a pena pra treinar...
22.12.08
15.12.08
Em recuperação
30.11.08
Mensagem para nós, mulheres...

(Talmude)
19.11.08
Mudando de assunto...
8.11.08
Este é especial...
Quero aqui combater uma prática coronelista e anti-republicana que há muito graça pela política de São Luís: a de fazer afirmações peremptórias sem pensar nas condições que tornam possíveis as sentenças serem verdadeiras. Sem isso, sem essa capacidade de julgar as condições de possibilidade das afirmações, é impossível expor um pensamento minimamente coerente, que conjugue objetividade e racionalidade. Na medida em que desprezarmos a lógica dos juízos, qualquer afirmação vale por si mesma e nada mais precisa ser demonstrado. A política, o reino do discurso por excelência, passa a ser o vale tudo das palavras vazias, que ganha força à medida que são massivamente divulgadas. É o que atualmente já estão chamando de “efeito Duda Mendonça” na política maranhense. É a essa prática política de desprezo ao debate racional que volto a minha atenção.
É o caso do deputado federal Roberto Rocha (PSDB). Empolgado pela vitória do arqui-reacionário João Castelo (PSDB) à prefeitura de São Luís, o tucano anda se queixando em notas e artigos que ‘não é direita’, que é de ‘centro-esquerda’, ‘social-democrata’ etc. Nas suas exposições, confunde conceitos, falsifica a história e descontextualiza as noções de direita e esquerda, tentando escamotear sua verdadeira posição ideológica. Tudo isso exposto em um rosário de argumentos falaciosos - sempre concluindo algo que não está contido nas premissas – para reescrever a toponímia das forças políticas que emergiram das últimas eleições.
Uma das premissas falaciosas do deputado é querer criar uma oposição entre ser social-democrata e de direita. A verdade é que a nível internacional a social-democracia, após a queda da URSS, abandonou o keynesianismo e em alguns casos a própria defesa do estado de bem estar social, adotando sem reservas as novas teses, reformas e políticas neoliberais. Com isso, deslocou-se do centro político (que ocupava durante a guerra fria) para ser a renovação da ortodoxia econômica do capitalismo, efetivando suas políticas nos mercados financeiros liberalizados. Temos vários casos paradigmáticos desta virada neoliberal da social-democracia, como os casos de Felipe González do Partido Socialista da Espanha; o de Gerhard Schröder do histórico SPD alemão e de Tony Blair do Partido Trabalhista inglês.
Já no Brasil, o PSDB foi quem capitaneou a modernização conservadora da política e da economia. Ao assumir a presidência da república, o PSDB de Fernando Henrique Cardoso em aliança com o PFL (atual DEM) de Antônio Carlos Magalhães, Jorge Bornhausen, Marco Maciel e outros ícones da ditadura militar, conduziu o país pelas diretrizes políticas e econômicas do ‘Consenso de Washington’, tendo como metas fundamentais de seu governo as reformas neoliberais de abertura comercial, privatizações, desregulamentação e liberalização financeira. Tal receituário iniciou o maior ataque à nação brasileira desde as tentativas das cortes portuguesas de retornar o Brasil à condição de colônia.
O resultado dessa política desastrosa e antinacional nós já conhecemos. O país ancorou seu processo de desenvolvimento no déficit em conta corrente, aumentando o nosso endividamento externo financeiro e patrimonial, provocando um vertiginoso endividamento público, passando de 30% do PIB em 1992 para 56,5% em 2002. Segundo dados do IPEA, só durante a vigência do cambio fixo, paridade Real-Dólar, a dívida externa bruta saltou de US$ 148 bilhões em 1994 para US$ 241 bilhões em 1998. A desnacionalização do parque industrial e de serviços através da transferência de propriedade de empresas nacionais, públicas e privadas, para o capital estrangeiro (leia-se desregulamentação e privatização), provocou a maior onda de desemprego da história recente brasileira. Segundo o IBGE, em fins de 1994 o desemprego vitimava 4,5 milhões de trabalhadores, ou 6,1% da força de trabalho no país. Ao término do primeiro mandato de FHC em 1998 o desemprego avançara para 7 milhões de brasileiros ou, 9,2% da PEA: leia-se, em seu primeiro mandato o PSDB foi responsável por mais 2,5 milhões de desempregados. Ao final do seu segundo mandato, com o país esfacelado e sofrendo com o apagão de energia, o desemprego emerge para 15% da PEA. Todos nos lembramos da degradação social, do arrocho nos salários e do aumento das desigualdades.
Por isso, Sr. Roberto Rocha, o PSDB e seus líderes são o que há de mais direitista na política nacional e não há nada que você possa fazer a respeito, a não ser mudar de partido!
Outra premissa falaciosa que o deputado tucano utiliza em um de seus textos é o de que existem apenas dois campos políticos no maranhão: o do Sarney e do anti-Sarney. Com esse maniqueísmo provinciano, Roberto Rocha espera afastar a política nacional do seu terreiro e, de quebra, colocar-se à esquerda de Sarney. Ora, nada mais primário que uma dicotomia entre bem e mal para reduzir a vida política a apenas duas cores. Entretanto, o mundo é mais complexo que supõe os neurônios de um tucano.
Na verdade, desde a redemocratização existem três pólos de poder político em São Luís e no Maranhão. O antigo grupo oligárquico hegemônico, capitaneado por Sarney, forma um desses pólos. O outro é formado pela oposição intra-oligárquica, de direita, que está tentando ser a oligarquia hegemônica, da qual sempre fez parte o Sr. João Castelo, desde os tempos do PDS, e o próprio Roberto Rocha. O terceiro pólo é o da esquerda, sempre muito fragmentado entre os dois maiores blocos, mas que tem por centro o PT e o PC do B. Com o advento das novas forças políticas no comando da nação através da eleição do Lula, o pólo de esquerda fortaleceu-se e, pela primeira vez na história do Maranhão, criou as condições que levaram a disputa de um segundo turno na capital. Um feito inédito, dada as condições desiguais do embate. Portanto, parece óbvio que o pólo das forças democráticas, progressistas e de esquerda, a partir dessa eleição, entrou definitivamente para a disputa do poder político contra as velhas contendas intra-oligárquicas que tanto alegram o Sr. Roberto Rocha. Aqui, mais uma vez, em nosso estado, o PSDB também encampa as posições de direita.
Não passa despercebido o enorme esforço para ligar a figura de Sarney ao novo pólo de esquerda que se fortalece. Nesse ponto, o deputado tucano recicla os surrados motes mentirosos da campanha eleitoral e os utiliza como mais um argumento falacioso. Ora, sobre esse assunto será que é preciso trazer a tona à lembrança do papel político de fâmulo que o então governador Luiz Rocha tinha com Sarney? Ou será que devemos lembrar que João Castelo foi outorgado governador pela ditadura militar com o consentimento e apoio do Sarney? Ou mesmo agora quando Cutrim (DEM ex-PFL), eterno secretário de segurança de Roseana Sarney, oposição a Jackson na assembléia legislativa, votou, pediu votos e liberou lideranças para fazê-lo em prol do candidato do PSDB, não seria suficiente para demonstrar quem é que se beneficia nas relações com o grupo Sarney? Bastam esses exemplos para provar que quem deve favores e a própria presença na política maranhense ao Sarney são os senhores do PSDB. Essa é a verdade que se tenta esconder com as falácias.
Não podemos deixar que a inverdade e o irracionalismo cubram com o manto da ignorância o desejo de mudança e de transformações sociais que nosso povo tanto precisa. Temos que desmascarar a miséria política que a nova oligarquia direitista do PSDB quer instalar na nossa cidade e em nosso estado. Isso nós não vamos permitir.
Cristiano Capovilla – Professor de Filosofia COLUN-UFMA
27.10.08
A Caixa de Pandora

As Promessas de Governo... Vamos cobrar a conta?
Palafita Zero: resta saber se o novo prefeito adotará um modelo próprio para beneficiar os palafitados ou se buscará uma ação conjunta com o Governo Federal, que já executa obra com igual finalidade na margem esquerda do rio Anil, o maior curso d’água de São Luís, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Filiado ao PSDB, partido que no plano nacional faz oposição velada ao governo Lula, Castelo, possivelmente, não terá tanta facilidade em conseguir apoio federal para sua empreitada. Ainda mais quando se observa o acirramento da disputa com vista à eleição presidencial de 2010, em que o antagonismo entre tucanos e petistas estará muito mais evidente.
Fardamento e material escolar gratuitos: a concretização desse projeto requer uma disponibilidade financeira altíssima. Afinal, a rede municipal de ensino comporta dezenas de milhares de alunos. Apesar dos fartos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a Prefeitura terá outras prioridades, tais como contratação de novos professores, construção e reforma de escolas, concessão de reajustes, etc. É aguardar para ver.
Hospital de emergência no Angelim: outro investimento de altíssimo custo. Além de construir e equipar a unidade de saúde, a Prefeitura terá que contratar uma numerosa equipe, levando-se em conta que o hospital será de grande porte. Há ainda quem critique a localização escolhida para unidade de saúde. O argumento é o de que a avenida Jerônimo de Albuquerque, que dá acesso ao Angelim, é uma das vias de maior congestionamento da capital.
Leite de graça para estudantes: proposta viável e de certa relevância, uma vez que estimula os estudantes a manter a freqüencia escolar. No entanto, pareceu muito mais produto de propaganda do que algo que possa ser levado a sério. Possivelmente, será esquecida em meio às prioridades do novo gestor.
Meia-passagem nos ônibus aos fins de semana: outra promessa de campanha de difícil concretização. Para conceder tal benefício, a Prefeitura terá que subsidiar o desconto na tarifa. Além disso, não se sabe como a idéia será recebida pelos empresários do setor de transporte coletivo. Da forma como foi idealizado, o benefício terá um caráter de serviço público, o que põe em xeque sua eficiência.
Construção de mais cinco terminais de integração: mais um investimento de alto custo. O Terminal da Praia Grande, primeiro dos cinco que existem atualmente em São Luís, foi inaugurado em 1996. O quinto, o do Distrito Industrial, foi entregue em 2005. Ou seja, foram necessários 11 anos para se chegar ao número atual de terminais. Castelo prometeu construir outros cinco em quatro anos. É uma tarefa difícil, sobretudo porque o novo prefeito precisará recorrer a recursos externos, inclusive de fontes internacionais.
(Fonte: http://colunas.imirante.com/danielmatos/)
24.10.08
Pesquisa de intenção de voto...
http://www.informativojg.com/pesquisa/
Dá pra votar e ver o resultado... surpreendente... acho que é por isso que Castelo tá pirando.
23.10.08
Parte 5... O Desespero...


Parte 4... Como Castelo mente...
Já deu pra sentir o clima nebuloso que ronda nossa cidade? O mais curioso é que Castelo insiste em afirmar que não teve nada a ver com as demissões. A inexperiência da esposa dele ao assumir a prefeitura vai de encontro com o que ele afirma atualmente em seus programas, de que o melhor é o experiente.
Observações...
"Castelo pensa que engana o povo"
http://www.youtube.com/watch?v=YHW3tsGynw0&NR=1
Não sei quem ele pensa que engana...
18.10.08
Coisas de campanha...
16.10.08
Parte 3... Mais mentiras...

Diz o último parágrafo do recorte "(...) Por outro lado, fontes de notícias estiveram informando que uma das insatisfações dos titulares de empresas de construção civil maranhense, é que, contrariando a política do governo do estado, alguns assessores de João Castelo estariam entregando trabalhos desse setor a firmas de fora, quando por diversas vezes já fora constatado que o empresariado maranhense tem condições de prestar esses serviços, com empresas individuais ou através de consórcio."
Percebe-se que a preocupação com o empresariado local e a geração de empregos não era uma das preocupações de João Castelo durante seu governo, o que ficou claro na relação com as empresas gráficas e com os empresários de construção. Em um estado pobre como o nosso, com renda per capta, na época, baixíssima e altos índices de desemprego, evitar as empresas locais era um disparate sem tamanho. Onde estava a preocupação do governador com a população maranhense? Será que mudou alguma coisa? Deixo a pergunta para os meus leitores responderem...
15.10.08
Parte 2... as promessas de governo...

"Por força de uma Lei a gráfica oficial passou a exercer o monopólio de serviço de impressão de todos os órgãos oficiais, incluindo Secretárias e Autarquias. Dessa forma, o parque gráfico particular foi violentamente prejudicado, dando origem ao desemprego de centenas de operários. Por outro lado, atentam os prejudicados, entre eles Luis Carlos da Gráfica São Luis, que após levantamento minucioso ficou claramente comprovado que o preço cobrado pela Gráfica Oficial é muitas vezes maior que o preço das gráficas particulares".
Que opinião podemos tirar disso? O que me veio à cabeça foi uma das promessas de Castelo que é a de fazer acordos com empresários para proporcionar a geração de emprego. Empresários, abram o olho! Ao eleger um candidato com esse fato na sua história administrativa, existe uma grande chance de revival. E ficarão todos a esperar os acordos que não virão. Daqui a pouco, notícias para a construção civil...
Desmistificando Castelo. Parte 1...
Castelo só foi governador do nosso estado porque foi indicado por José Sarney, amigos, aliados, apoiadores da Ditadura Militar, não por ter sido escolhido pelo povo. Dessa época até os dias atuais, Castelo sempre teve votação suficiente apenas para cargos de deputado e senador, isso há mais de 20 anos, nunca mais conseguiu se eleger para cargos executivos. Por que será?
Recomeçando...

O incômodo que estou sentindo, já disse isso, se deve ao fato de que o candidato Castelo está tentando fazer uma lavagem cerebral no povo ludovicense, está afirmando que fez o melhor governo do Estado, renegando suas raízes (foi governador por indicação do grande amigo Sarney, não eleito pelo povo) e fazendo promessas populistas, que em nada melhorarão a vida dos habitantes da nossa querida cidade.
Todo esse incômodo me levou a fazer uma pesquisa, em jornais antigos, já que não tenho acesso a reportagens e vídeos da época, e não foi preciso procurar muito pra encontrar fatos bem concretos que me levaram a criar e promover um movimento chamado "POR QUE NÃO VOTAR EM CASTELO?", ao longo desta campanha para o segundo turno vou fazer um esforço de divulgar a pesquisa que fiz, não apenas escrevendo, mas mostrando os fatos registrados na época e divulgando nos blogs que leio e respeito, bem como para todos os meus contatos. Compromisso assumido, mãos à obra!!!!
Grande abraço a todos, Thais Campos